Saudações Motobodistas
Enfim, de novo em casa...que saco!
Mas, já pensando na próxima!!!!
Quase 1000 km rodados em 4 dias pelo
Sul de Minas Gerais com a heróica Sahara NX 350 99,
bagagem e a Dna Fátima na garupa. Uma parada de 1 noite em São
Tomé das Letras (decepção!) e duas noites em Monte Verde
(essa valeu!).
São Tomé das Letras, cidade "dita"
esotérica, berço da Eubiose, foi uma decepção. Ao chegar na
cidade, pensamos que tinha havido uma queimada nas montanhas.
Mais de perto é que vimos o absurdo que fizeram com a Natureza
em volta da cidade. A exploração da pedra (aquela que se põe
em volta de piscinas) foi feita sem o mínimo critério, e a
paisagem foi totalmente danificada. A cidade que a princípio
foi construída somente com as pedras extraídas dessas
montanhas, estava para ser tombada e segundo moradores da
cidade, 60% dos imóveis foram demolidos da noite para o dia,
justamente para evitar esse tombamento. As ruas da cidade ainda
guardam o calçamento em pedra (e viva a minha Sahara!) o que dá
uma amostra de como deveria ser bonita a cidade. Infelizmente
hoje, apenas construções de bloco aparente....
.
A idéia era ficar duas noites,
conhecer cachoeiras e grutas mas, começou a bater uma tristeza
tão grande de ver a falta de cuidado com a cidade, que
resolvemos ir embora.
Vejam a diferença, Parati-RJ foi
protegida e hoje o grande volume de turistas é justamente atraído
pelas construções antigas ou novas mas, dentro do padrão
colonial (pelo menos, dentro do centro antigo).
Próxima parada, Monte Verde. Difícil
é chegar em Monte Verde; mas, o passeio vale a pena. Da Fernão
Dias, entramos em Camanducaia e de lá ~30 km até seu
Distrito de Monte Verde em trilha de leve a média dificuldade
(mais uma vez, viva a Sahara!) que mesclava estrada de terra,
esburacada, é claro, com asfalto esburacado, é claro!
Aliás, andar na terra era a parte leve
da trilha. O pior era o "dito" asfalto.
A Cidade tem uma rua principal calçada
e todas as demais de terra ( e tome Sahara!). Ali sim, foi
protegido o Meio Ambiente e apesar de já ter um excesso de
construções ainda podemos ver muito da Mata original nos
seus 1600 metros de altura.
Silêncio total durante a noite ( o
ouvido até zunia!).
Ficamos na Pousada Dna Ana (chalé com
lareira).
A Rodovia Fernão Dias está péssima
principalmente no trecho do Estado de São Paulo com buracos na
pista da direita o que obrigava os caminhões a virem para a
esquerda.
A Sahara mostrou-se uma grande moto em
seus 350cc, enfrentando trilhas com muito peso e rodando a 100 -
110 km/h no asfalto sem maiores problemas.
Valeu, quero mais e já estou planejando
a próxima.
Um abraço
Vicente
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