Dica
número 1 – O QUE LEVAR EM VIAGENS
Itens
necessários:
·
Algum
dinheiro em espécie (o suficiente para abastecer ou
comer em algum lugar que não aceite cheque ou cartão).
·
Um
telefone celular com cobertura na área de sua viagem.
·
Ferramentas
(normalmente o kit que vem na moto é suficiente para
pequenos reparos).
·
Kit
de reparo de pneus (espátula, remendo e bomba de
encher) ou um desses produtos de reparo rápido.
Itens
aconselháveis:
·
Roupa
impermeável para chuva (uma calça já ajuda bastante).
·
Mapa
da estrada com localização de postos de gasolina e
restaurantes (Internet).
·
Lista
com alguns telefones úteis.
·
Bandana
para colocar por baixo do capacete (evita que o suor
deixe o capacete com cheiro desagradável e alivia o
atrito com a cabeça).
·
Óculos
escuros.
·
Kit
de primeiros socorros (o Kit que deveria ser obrigatório
é suficiente para pequenas emergências).
·
Lanterna.
(caso vá pegar estrada a noite ).
·
Tirantes
ou cordas para fixação de motocicletas, em caso de
reboque.
Roupas
e acessórios pessoais:
·
Casaco
de couro, se possível com protetores em Kevlar.
·
Luvas
de couro.
·
Botas.
·
Calça
de couro ou jeans.
·
Capacete
(integral para viagens).
·
Lenço
para o pescoço
Dica
número 2 – ESCOLHENDO E AJUSTANDO O CAPACETE
§
Você
pode ter um capacete aberto para dar aquela voltinha na
praia e atender a lei, mas na hora de pegar a estrada,
escolha um capacete integral.
§
Alguns
capacetes abertos, muito usados por proprietários de
Cruisers, não têm o selo do INMETRO, portanto,
dependendo do guarda de trânsito, podem virar um
problema.
§
Na
escolha de um capacete, dê preferencia em primeiro
lugar pelo material de fabricação, Kevlar e Plástico
Injetado, são mais resistentes que Fibra de Vidro. Leve
também em conta o fabricante, boas marcas devem ter
preferência.
§
Muito
importante também é o tamanho do capacete. Capacetes
com o mesmo número têm as formas diferentes e podem não
vestir tão bem.
§
Capacetes
largos podem tender a sair da cabeça em velocidade e
colocar a sua segurança em risco.
§
Capacetes
apertados, com o tempo vão causar dores que podem
impossibilitar o usuário de seguir viagem.
§
Via
de regra, o capacete deve entrar justo mas sem apertar
demais. As partes de espuma vão ceder com o tempo e se
ajustar ao seu rosto e cabeça, mas as partes em isopor
merecem cuidados especiais.
§
Se
seu capacete está machucando na testa, localize a posição
e pressione fortemente com o polegar a fim de
"amassar" um pouco o Isopor, afrouxando a
pressão em sua testa, uma colher pode ajudar também.
No caso de estar machucando na orelha, retire a forração
até expor o isopor, com a ajuda de uma faca ou
canivete, aumente a área destinada a orelha, dos dois
lados, e recoloque a forração. As orelhas devem ficar
livres de qualquer pressão sob o risco de dor intensa
após algum tempo de uso do capacete.
§
Para
uso do capacete por tempo prolongado, é aconselhável
usar bandana por baixo, isto evitará que o suor deixe o
capacete com cheiro desagradável, além de proteger a
cabeça do atrito com o mesmo. Alguns aconselham molhar
a bandana nos dias de calor intenso, desde que haja
tempo e condições para secá-lo antes da próxima
utilização.
§
As
viseiras devem ser mantidas limpas e sem arranhões. Você
pode sair a noite com sua viseira e descobrir
perigosamente que não consegue enxergar nada quando
cruza com a luz de um carro em sentido contrário. A
viseira um pouco arranhada que você acha que dá para
usar durante o dia pode tirar sua visão e causar um
acidente a noite.
§
Para
a maioria dos motociclistas, estas dicas não são
novidades, mas podem ajudar quem está começando a se
aventurar pelas estradas. Deixamos claro que estes são
apenas conselhos baseados nas experiências de
motociclistas experientes e colaboradores. Não podemos
nos responsabilizar por qualquer incidente que venha a
acontecer durante uma viagem. No mais pense primeiro na
sua segurança e boa viagem.
Dica
número 3 – VIAJANDO SOZINHO
Semelhante
ao mergulho, deve-se evitar a viagem solo, ou seja, uma
só moto. O mínimo recomendado são dois motociclistas.
No caso de pane, é importante haver alguém para buscar
socorro enquanto a moto não fica sozinha. Mas se for
inevitável, seguem alguns conselhos que podem ajudar na
sua viagem.
Comunicação
Sempre
que possível, leve um telefone celular e os números de
locais e pessoas que você possa precisar, como por
exemplo: o hotel que você está indo, o mecânico etc.
Lembre-se
que alguns celulares tem cobertura limitada, como é o
caso de celulares de cartão.
Check-up
Desnecessário
lembrar que a moto deve estar em condições para a
viagem. Por menor que seja a distância, você vai estar
longe de casa e isto aumenta muito um pequeno problema.
Dentre
os itens normais de manutenção preventiva, dê
especial atenção:
·
Condições
e calibragem dos pneus.
·
Nível
do óleo, verificando se a distância não excederá a
hora da próxima troca.
·
Nível
do fluido de refrigeração (quando aplicável).
·
Condições
dos freios.
·
Fixação
dos retrovisores (indispensável o uso).
·
Regulagem
do motor.
Programação
Com
o auxílio de mapa, programar as paradas de acordo com a
autonomia da moto e seus limites físicos pessoais. Para
motociclistas com menos experiência, aconselha-se uma
parada a cada 100 km aproximadamente. Para viagens
longas e motociclistas em boas condições físicas, os
primeiros 100 ou 200 km não mostram o cansaço, mas
acreditem, as paradas iniciais farão muita falta no
final.
Para
programar as paradas pode-se contar com a ajuda de mapas
rodoviários que mostram postos de abastecimento e
paradas.
Na
Internet pode-se obter mapas no site www.estradas.com.br
(e
outros mais). ou então por meio de guias especializados
adquiridos nas bancas de jornais e revistas.
Quando
em grupo, deve-se lembrar que as máquinas e as pessoas
têm limites e necessidades distintas. Cabe aos
"mais fortes" auxiliarem os "mais
fracos", e não o contrário. É uma questão de
conversar antes da viagem.
Advertência
Se
uma moto ou carro, normalmente com dois ocupantes chega
rápido em você e não te ultrapassa, procure o
primeiro posto policial ou parada, pode ser uma
tentativa de assalto.
Em
caso de pane e sem garupa, não deixe a moto na estrada.
Procure parar um caminhão ou pick-up e transporte a
moto até lugar seguro. No transporte sem cordas para
amarrar, coloque a moto transversalmente, se possível,
arme o descanso lateral, posicione-se no lado oposto ao
descanso e peça ao motorista para ir devagar.
Se
a garupa for mulher, é mais seguro ela ir procurar
socorro de preferencia em um carro de família e você
ficar com a moto.
Dica
número 4 – POSICIONAMENTO NA ESTRADA
Estradas
de mão dupla
Ocupe
a sua faixa posicionando-se no espaço relativo a um
carro, evitando assim a tentativa de um veículo de
quatro rodas em se posicionar a seu lado.
Só ultrapassar com segurança e quando houver espaço
para você voltar para sua pista. Certos motoristas não
gostam de dar espaço para motos e você acaba ficando
"preso" entre as duas pistas e em situação
de muito perigo.
Estradas
de mão única, duas pistas
Da
mesma maneira que acima, posicione-se ocupando o espaço
relativo a um carro.
Trafegue normalmente pela faixa da direita usando
a faixa da esquerda somente para ultrapassagens. Nas
mudanças de faixa use o retrovisor mas dê uma rápida
olhada antes, dependendo da posição, seu retrovisor
pode esconder um carro pequeno.
Atenção especial para incidência de óleo na pista da
direita (pista dos caminhões).
Estradas
de mão única, três pistas ou mais
Idem
a duas pistas, mas dependendo do movimento da rodovia,
pode-se trafegar pela pista do meio, evitando assim o óleo
da pista da direita. Porém redobrar a atenção com os
retrovisores em relação aos carros que se aproximam, não
é incomum automóveis ultrapassarem pela direita.
Velocidade
SEMPRE
respeite os limites de velocidade das estradas, em caso
de chuva, reduzir os limites para velocidades em que você
se sinta seguro pilotando. Nas curvas, inclinar a moto
bem menos que o habitual e cuidado com o óleo.
Se seus pneus não estão em condições (sulcos com no
mínimo 1,6 mm), não viaje na chuva, PARE e espere.
Há
dicas (não disponíveis, ainda, específicas para chuva
e viagens noturnas).
Roupas
USE
SEMPRE CAPACETE. Se sua moto não é uma Cruiser com
bolha (parabrisa), que proteja seu rosto, use sempre
capacete integral ou com viseira. Uma pedra levantada
por um carro ou por seu próprio pneu dianteiro a 100
km/h, pode machucá-lo e derrubá-lo com o susto, isto
sem falar dos insetos.
Apesar
do calor, não abra mão do casaco de couro, calças
jeans ou couro e botas. As luvas são importantes para
proteção e evita que depois de um dia inteiro de
viagem no sol você descubra que ganhou um par de mãos
vermelhas na extremidade de braços brancos.
O
casaco de couro não protege do frio, em caso de frio
intenso, usar uma roupa quente por baixo. Na emergência,
jornal por dentro da jaqueta, luvas e botas faz
milagres.
A
noite procure usar algo colorido por cima do casaco,
adesivos reflexivos no capacete também ajudam.
Lembre-se você tem que ser visto de longe.
Dica
número 5 – DESGASTE EXCESSIVO DOS PNEUS
Desgaste
excessivo ou desgaste irregular é problema
relativamente comum em motocicletas. Na maioria dos
casos isto é resultado da falta de calibragem dos
pneus.
Via
de regra, pneus com a pressão acima do recomendado
apresentam desgaste no centro da banda de rodagem. Pneus
com calibragem abaixo do recomendado apresentam desgaste
nas bordas. Em ambos os casos o equilíbrio e
estabilidade da motocicleta estão comprometidos,
portanto fica claro que sem contar o custo inerente a
redução da vida útil do pneu. Por isso, CALIBRAGEM É
ITEM DE SEGURANÇA.
O
desgaste excessivo / irregular pode também ser
resultado do estado e uso da motocicleta bem como estilo
de pilotagem. Veja abaixo alguns itens relevantes:
·
Pilotagem
agressiva (curvas no limite, frenagens fortes), desgasta
excessivamente os pneus.
·
Motos
com maior incidência de uso em trechos retos (estradas
por exemplo), tendem a apresentar desgaste no centro do
pneu, criando o chamado "pneu quadrado".
·
Alinhamento
do quadro – pode ocorrer em motos que já sofreram
acidentes.
·
Peso
mal distribuído – como por exemplo uma caixa de
ferramentas em um só alforje.
·
Amortecedores
danificados.
·
Regulagem
dos amortecedores – muitos amortecedores possuem
regulagens nas molas e por pressão. Em ambos os casos
os dois lados da moto devem ter o mesmo ajuste.
·
Uso
excessivo ou desbalanceado dos freios.
·
Quanto
maior a potência da moto, maior o desgaste do pneu
traseiro devido a tendência de "emborrachar"
nas arrancadas. Trails grandes também apresentam esta
característica.
·
O
estado das rodovias pode contribuir para o desgaste
irregular e causar danos.
·
Fazer
"RODINHA" não só causa desgaste no pneu
traseiro, como pode causar danos no motor de sua moto,
que não foi projetado para manter o alto giro e torque
sem refrigeração, deixe isto para os profissionais
Dica
número 6 - MEDICAMENTOS
É
fato que o brasileiro tem o costume de se auto medicar.
Os possíveis efeitos colaterais já são perigosos
quando você está dentro de sua casa, imagine isto
sobre uma moto a 100 km/h.
Você
pode achar que, durante uma viagem, um analgésico para
uma dor de cabeça, não lhe faria mal algum, certo?
ERRADO.
Não
é nosso objetivo discutir a química dos remédios, mas
basta saber que a maioria dos analgésicos baixa a pressão
causando sonolência e diminuindo a sua atenção. Sem
contar o fato que efeitos colaterais de remédios que
você está acostumado a tomar, podem ser alterados de
acordo com a temperatura ambiente e até seu estado
emocional.
Se
você está tomando regularmente algum medicamento,
consulte seu médico, informando-lhe de suas pretensões
e detalhes da viagem. Na dúvida, deixe a viagem para a
próxima vez.
Evite
ao máximo tomar remédios durante uma viagem, se for
inevitável, diminua o ritmo e esteja consciente e
alerta para qualquer indício de algo diferente, como
sono ou sensação que você desligou por alguns
segundos (falta de concentração). Ao menor sinal pare,
sua vida não vale o risco. Se estiver em grupo, peça a
alguém mais chegado para te acompanhar e ficar atento
quanto ao seu comportamento (euforia também pode ser um
efeito colateral).
De
maneira nenhuma misture, por conta própria, dois
medicamentos e NUNCA misture álcool com qualquer remédio.
Você pode estar se suicidando ou matando alguém. Aí não
tem mais remédio.
Dica
número 7 – UM ESTRANHO NO NINHO
Você
tem um ou mais triciclos no grupo, ou ainda, tem uma
moto muito velha ou muito pequena para acompanhar o
grupo. O quê fazer ?
A
princípio vamos falar dos triciclos.
Com
a difusão destes veículos, não é difícil
encontrarmos grupos com motos e triciclos, alguns grupos
alteraram seus nomes para: Mototriciclube
devido a inclusão destes interessantes veículos de
3 rodas.
Não
existe nenhum problema de compatibilidade entre 2 e 3
rodas. Contanto que as normas de segurança não sejam
quebradas, apenas alguns cuidados devem ser tomados.
O
último do grupo deve ser um experiente motociclista,
este é chamado "drag bike". Se o piloto do
triciclo se encaixar nesta categoria, você terá um
excelente "drag bike" fechando o grupo. Caso
este não possua a experiência necessária para ser o
último, coloque-o imediatamente a frente do último.
Quando
se anda em grupo, há uma tendência de quem vem atrás
basear seus movimentos na moto da frente, como por
exemplo: ponto de frenagem, tomada da curva etc.. Andar
atrás de um triciclo é o mesmo que andar atrás de um
carro, ou seja, você fica sem esta referencia, mesmo
porque os pontos de frenagem e tomadas são diferentes.
Logo
a distancia de quem vai depois de um triciclo deve ser a
mesma a ser mantida de um carro. Como referencia esta
distancia pode ser o dobro da normalmente usada entre
duas motos.
Uma
moto que não se enquadra no grupo
Avalie
as condições de segurança da moto e a experiência do
piloto. Se não houver um impeditivo que ponha em risco
a segurança do grupo ou do próprio piloto, não se
justifica a exclusão desta moto. Lembre-se, a primeira
regra do motociclismo é a união e provavelmente este
obstinado motociclista prosseguirá viagem sozinho,
neste caso com um risco maior do que com o apoio do
grupo.
Se
você julgar que esta moto não oferece condições de
segurança, converse com o motociclista tentando convencê-lo
a corrigir o problema antes de coloca-la na estrada.
Talvez desta vez a melhor opção seja a garupa de alguém.
Caso você não tenha sucesso, coloque-o no final do
grupo, imediatamente a frente do "drag bike".
Motociclistas
drogados ou sob efeitos de álcool, de maneira alguma
devem seguir com o grupo. A segurança do grupo SEMPRE
deve ser sua principal prioridade.
Dica
número 8 –
ANDANDO EM GRUPO.
Existem
muitas teorias sobre o assunto, gostaria de lembrar que
esta é apenas uma opinião baseada na experiência de
motociclistas e colaboradores com anos de estrada.
Quando
um grupo vai se juntando no decorrer de uma viagem, fato
muito comum no caminho para um evento de motos, fica
muito difícil estabelecer-se regras para motociclistas
que não se conhecem, aí vale o bom senso e as regras básicas
de segurança.
Mas
se você é parte de
um grupo, alguns cuidados podem ser tomados
tornando a viagem mais agradável e segura.
§
Identifique
os dois motociclistas mais experientes. Um deve liderar
o grupo e o outro deve fechar o grupo, ou seja, ser o último.
A segurança do grupo pode depender desses dois.
§
Identifique
o menos experiente e a menor moto. Estes serão os
limites de seu grupo em relação ao número de paradas
e velocidade.
§
O
grupo deve sempre ocupar uma pista inteira da rodovia,
posicionando-se em uma formação lado a lado defasada,
ou seja, como marcas de "passos na areia". É
importante manter-se dentro do campo de visão do
motociclista à sua frente verificando se ele pode vê-lo
pelo retrovisor. A distância entre as motos deve
aumentar com o aumento da velocidade.
§
Em
rodovias de três ou mais pistas, mantenham-se na pista
central, normalmente a pista da direita apresenta mais
buracos e óleo, ambos causados por caminhões.
§
Em
rodovias de duas pistas, mantenham-se na pista da
direita, apesar dos problemas acima mencionados, neste
caso é a pista mais segura.
§
Em
rodovias de mão dupla, os grupos grandes devem abrir
espaços com subgrupos de quatro ou seis motos
permitindo assim a ultrapassagem de veículos mais rápidos.
Congestionar o transito na subida de uma serra por
exemplo, irritará os motoristas que acabarão forçando
uma ultrapassagem e colocarão em risco os
motociclistas.
§
As
ultrapassagens, sempre que possível devem ser feitas de
forma contínua, ou seja, o líder deve esperar condições
que permitam a ultrapassagem de todo o grupo. Uma
ultrapassagem segura requer entrosamento entre o líder
e o último, ou "drag bike", ou usando a
linguagem dos escoteiros, o lanterna. O líder
percebendo as condições ideais sai para esquerda.
Imediatamente o último sai também, dando cobertura
para que todos ultrapassem com segurança. Após a
ultrapassagem todos devem retornar a posição original.
§
Não
havendo esta condição ideal, caso com transito muito
intenso, as ultrapassagens devem ser feitas gradualmente
e o líder deve esperar que o grupo se una novamente
antes de iniciar um novo processo de ultrapassagem.
§
Quando
estiver chovendo, evite andar por cima da faixa de marcação,
pois a tinta que cobre o asfalto forma uma película
escorregadia tirando a aderência do piso.
§
Em
viagens feitas em grupo, mantenha a distancia do
motociclista a sua frente, mais ou menos 3 segundos.
Para marcar essa distancia, marque um ponto de
referencia na estrada deixe o motociclista da frente
passar e conte até três, esse tempo deve ser o mínimo
gasto por você para transpassar o ponto de referencia
Dica
número 9 – SINAIS UTILIZADOS DURANTE VIAGENS EM GRUPO
Alguns
sinais podem ser combinados entre os participantes de um
grupo que pretende viajar, mas é bom saber que alguns
sinais já tornaram-se padrão por motociclistas
acostumados a viajar em grupo e o conhecimento destes
procedimentos pode ajudar quando vários grupos ou
motociclistas se encontram em uma viagem, fato que
normalmente ocorre em ocasiões de eventos motociclísticos.
Sinais
§
Obstáculo
a frente, como buraco ou lombada:
ðApontar
com a mão esquerda para baixo.
§
Parada
ou emergência a frente:
ðMão
esquerda espalmada para cima.
§
Dobrar
a esquerda:
ðApontar
para esquerda na altura do ombro – não isenta o uso
do pisca.
§
Dobrar
a direita:
ðApontar
para direita por cima do capacete – não isenta o uso
do pisca.
§
Retornar
a frente:
ðApontar
para cima fazendo círculos no ar.
§
Reduzir
velocidade:
ðBraço
esquerdo aberto subindo e descendo (como um leve bater
de asas).
Estes
são os sinais básicos usados por nosso grupo. Um grupo
que viaja sempre junto pode combinar sinais e
procedimentos como "preciso parar",
"estou sem gasolina", etc.
Um
procedimento que pode ser usado quando alguém precisa
de uma parada não programada é:
O
motociclista ultrapassa o grupo todo, fica imediatamente
a frente do líder e pisca para esquerda tempo
suficiente para todos perceberem sua intenção,
permanecendo nesta posição até a parada efetiva.
Nota:
todos os sinais devem ser feitos com a mão esquerda e
repetido por todos os integrantes do grupo.
Dica
número 10 – REGRAS GERAIS E BÁSICAS PARA PILOTAGEM
COM SEGURANÇA
No
Trânsito:
§
Trafegue
sempre com o farol acesso a qualquer hora do dia ou da
noite;
§
Conduza
apenas um(a) passageiro(a).
§
Evite
fazer "zig-zag", principalmente em trânsito
intenso;
§
Trafegue
sempre pela direita;
§
Coloque-se
na área de visibilidade do motorista à sua frente;
§
Sinalize
corretamente para mudar de direção ou parar;
§
Obedeça
a sinalização;
§
Use
sempre o capacete afivelado corretamente.
Equipamento:
§
Utilize
sempre CAPACETE;
§
Use
jaqueta de cores claras e vivas;
§
Use
botas e calçados fechados;
§
Pilote
sempre com luvas;
§
Utilize
óculos, caso seu capacete não possua viseira;
§
Use
sempre adesivo refletivo no capacete;
§
O(a)
garupa deve estar instruído(a) sobre a importância dos
equipamentos.
Manutenção:
§
Diariamente,
faça uma inspeção na sua moto;
§
Verifique
se há folga na embreagem e no freio;
§
Confira
se o combustível é suficiente;
§
Verifique
se o ângulo dos retrovisores está de acordo com sua
visão;
§
Confira
se as setas estão funcionando;
§
Verifique
como estão os pneus.
Capacete:
§
Limpe
as partes interna e externa de seu capacete, bem como a
viseira apenas com água e sabão neutro;
§
Deixe
secar em temperatura ambiente. Não utilize produtos químicos;
§
Nunca
exponha seu capacete a fontes de calor intenso acima de
60º C;
§
Após
forte impacto ou três anos a partir da data de fabricação,
seu capacete deve ser substituído para sua segurança;
§
Certifique-se
de que, ao movimentar sua cabeça, o capacete não saia
ou gire, mesmo que a cinta jugular esteja aberta;
§
A
viseira não pode se elevar acima da linha do horizonte
e deve estar firmemente fixada. Deve ser mantida limpa e
sem riscos;
§
Em
casos de capacetes abertos (tipo cross), use óculos de
proteção adequados;
§
Use
sempre o capacete afivelado;
§
A
cinta jugular deve passar sob seu queixo, o mais próximo
possível da garganta e deve estar bem esticada e
travada.
|